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Nem tudo é igual a tudo o resto. Ou seja: nem tudo é indiferente. Ou seja: nem sempre se pode ser neutro. Ou seja: às vezes há que tomar partido. Onde é que eu quero chegar com tudo isto? Ao Médio Oriente. A uma das razões pelas quais sou a favor de um dos lados, e não neutro ou a favor do outro. Essa razão tem uma forma e um conteúdo, a que damos os nomes de democracia e tolerância, respectivamente.
Vem tudo isto a propósito ou despropósito de uma parada de orgulho gay, realizada em Jerusalém. Eu sou do lado do país que — sob ameaça de acções terroristas da Jihad Islâmica, sob uma barragem diária de rockets dirigidos pelo Hamas a uma pequena cidade no Negev*, sob a explícita ameaça iraniana de o apagar da face do planeta num futuro próximo e de até lá apoiar todas as milícias que lhe façam guerra — destaca 8 mil polícias (quase metade dos que tem no activo) para proteger o desfile de um grupo minoritário que é sistematicamente atacado e denegrido por duas das maiores e mais estridentes comunidades da cidade santa: os ultra-Ortodoxos judeus e os Palestinianos.
Um texto muito interessante neste blog, DESINFELIZ DE JUIZO.
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Ainda não perceberam
Há 2 horas
4 comentários:
Há no meu coração de ser humano e de blogger um profundo respeito e amor pelas pessoas concretas dos gays. Aquele uso do homossexual ia só no sentido do homofavorecimento, homopensamento, homocorrupção fora de quaisquer conotações sexuais, apesar do sexo na palavra.
Belo e intenso blogue o teu, digo eu!
Abraço
PALAVROSSAVRVS REX
Joshua
Abraço
Só agora reparei na sua referência ao meu post, que não posso deixar de agradecer. E parabéns pelo blog, a que passarei a vir com gosto e com os cinco sentidos alerta. Shalom!
José
seá sempre bem vindo
:))
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