domingo, 10 de maio de 2009

Um beijo Sandra (1961-2009)

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Quando alguma coisa acaba é difícil explicar o vazio que se instala e a dificuldade que é preenchê-lo.
A isto damos nós o nome de perdas irreversiveis.





"O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia"

CAMUS
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7 comentários:

norrin disse...

já o era com camus e hoje ainda é mais.
estive ontem ver "o tigre e a neve", do benigni, a resposta dele é gritante.
mas fica a sensação de que para vivermos tem de ser de um modo surreal qualquer, porque a realidade é de loucos.

sem-se-ver disse...

cs,

este foi o tema das minhas aulas recentes no 11º ano. citei esta mesma frase, expus este mesmo problema. obtive silêncio concentrado e atento por parte dos meus alunos. a gravidade no olhar deles corresponderia à minha.

é o assunto mais sério. é, para quem fica, o mais incompreensível. o que maior impotência provoca, por essa mesma irreversibilidade que refere. e, pior, quando todos sabemos que tudo passa. tudo o que parece incontornável, passa.

cs, querida amiga, vim aqui deixar-lhe um beijo sentido. a sandra optou assim. tenho tanta pena. abraço-a a si e à sua família com todo o carinho de que sou capaz.

pf, tentem ficar bem. porque o vazio que fica é sempre preenchido pela memória. e, essa, nunca se apaga. e, essa, será sempre o que de melhor a sandra foi e deu. e, tenho a certeza, foi muito e muito deu.

cs disse...

norrin

é de loucos sim. A melhor parte é quando nascemos, depois é sempre a perder!

Obrigada pelas palavras.

cs disse...

ssv

grande amiga, para quem fica é penoso, os sentimentos surgem aos trambolhões, as recordações quase que se tornam alzheimerianas, neste meu caso como sabe.

O meu egoismo leva-me aO meu passado que cada vez mais é um sonho e quem o vai poder confirmar? quem vai comigo?

Quando alguém que pela próximidade e circunstâncias da vida quase que é o nosso outro eu de infância nos deixa assim desta forma tão radical sem querer estremecemos ....enfim, como diz, ela escolheu e nós simples mortais aqui estamos no nosso pedestal egoita sem respeitarmos a vontade de quem foi. Sei lá


...bjos amiga ssv

Anonyma disse...

Ele há dias em que me sento quietinha, bem quietinha...
Quase com medo de respirar e de o momento passar...consigo quase alcançá-los, tocá-los...a todos... Os que escolheram, os que não escolheram, os que quiseram, os que não queriam... A dor não passa, nunca. Atenua. Mas não vivo só a perder...muitos deles fizeram de mim mais e melhor, considero isso a sua dádiva.
Cuide de si.
A.

cs disse...

anonyma

gostei tano d seu comentário.

um beijo
cs

cs disse...

*tanto

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