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Hoje, tomava café, com alguns empresários do Comércio que tentam manter as suas empresas a funcionar, esperando passar a crise.
Gente que conheço faz muitos anos, homens e mulheres honestos. Com vidas certinhas e muito trabalhadores. Habituados a irem ao Banco e a gerirem empréstimos, a pagarem a tempo e horas as suas contas. Compravam dinheiro nos Bancos, renovavam as suas lojas, abriam mais uma, davam mais emprego directo, funcionários novos, nova decoração, emprego indirecto, introdução de novos produtos, renovação comercial, aumento de facturação, pagamento certinho dos compromissos com os Bancos.
A crise deixa-os á beira de um ataque de nervos, o primeiro-ministro faz uma linha de crédito para estes homens tratarem da sua tesouraria, proíbe os Bancos de ficar com estas pequenas ajudas.
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A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS FAZ OUVIDOS DE MERCADOR, SACA IMEDIATAMENTE ESSE DINHEIROS E A AJUDA FICA OUTRA VEZ NAS MÃOS DO BANCO DO ESTADO.
FICA NO AR A IDEIA DE QUE SE ESTÁ A AJUDAR AS PME, MAS O QUE SE FAZ É RODAR O DINHEIRO, DEIXAR AFUNDAR SEM DÓ NEM PIEDADE HOMENS E MULHERES COM UMA VIDA DE TRABALHO, E NO FIM AS ESTATÍSTICAS ESTÃO CERTAS. O GOVERNO PODE DIZER:
JÁ ENTREGÁMOS 94385737373971’367’7’7637MILHÕES DE EUROS Às PME.
Se isto é verdade, a imoralidade chegou a um ponto tal que o retorno será difícil. Tenho , sinceramente tenho, a esperança de que isto não seja tanto assim.
Bom Domingo
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